domingo, 24 de agosto de 2014

Lojas internacionais de livros

Olá pessoal,

Estava eu hoje procurando outros meios para comprar livros importados além da Amazon e descobri vários sites interessantes. Eu vou colocar uma lista aqui para eu poder consultar mais tarde que acho que será útil para outras pessoas pesquisando sobre isso também.

Boa leitura!

Amazon (EUA)
Amazon (BRA)
Changing Hands Bookstore
Biblio
Better World Books
Book Depository
Thrift Books
Alibris
Fishpond
AbeBooks

segunda-feira, 3 de março de 2014

Programas de Rádio e Televisão Online

Fiquei algum tempo sem escrever no meu blog, mas ultimamente comecei a perceber que existem alguns sites com programas de rádio e televisão que falam sobre música, mais especificamente sobre música brasileira, e achei isso muito bom. Vou fazer uma lista aqui dos sites que eu encontrei e dos que eu for lembrando. Se alguém souber mais por favor escreva nos comentários.
Uma abraço,
Filipe Fonseca

Sites
- A Grande Música (TV Brasil)
- Musicograma (TV Brasil)
- Partituras (TV Brasil)
- Rádio Cultura
- Rádio USP
- Trilhando Clássicos (TV Geração Z)
- TV Escola

Canais do Youtube
-

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Modificações no Blog

Olá a todos.

Há algum tempo eu tive vontade de voltar a escrever no meu blog (e com mais frequência). Apesar de ainda não ter essa mordomia, eu dei uma organizada nele, principalmente adicionando páginas para poder encontrar algumas informações mais facilmente. Espero num futuro poder escrever coisas que eu acho interessante compartilhar.

As novas páginas são as seguintes:

Sites de Partituras - Todos os sites onde dá para fazer downloads de partituras que eu vou encontrando pela internet estão aqui. Eu quero ainda poder detalhar cada link, especificando o que exatamente pode-se encontrar em cada site. Mas isso é um projeto pro futuro...

Sites de Música - Sites onde pode-se ouvir música, tanto por streaming quanto por download.

TVs Culturais - Emissoras de televisão com programação educativa.

Editoração Musical - Meus trabalhos de editoração musical e informações para contato. (Em construção)

Composições - Execuções de algumas de minhas composições.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Coisas Tolkienianas

Eu gosto, então compartilho.

Parma Tyelpelassiva - The book of silver leaves
Site do autor do curso de sindarin
(inglês, sindarin)
http://www.phy.duke.edu/~trenk/elvish

Ardalambion - Das Línguas de Arda
Site sobre as línguas inventadas por Tolkien (português)
http://www.ardalambion.com.br

Valinor
Site sobre o mundo tolkieniano em geral, com notícias e fórum de discussões (português)
http://www.valinor.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sites úteis que são acessáveis apenas pela rede USP

(1. Se você estuda em uma universidade, tente acessar esses sites na rede da sua universidade. 2. Alunos da USP podem acessar esses sites de casa usando uma rede VPN, veja como criar uma em: www.cce.usp.br/?q=node/101. 3. Dica: se você não lê inglês, faça um curso urgente!)

(base de dados cheia de artigos sobre música de vários periódicos, excelente!)

Early Musichttp://em.oxfordjournals.org/

Classical Scores Library: http://shmu.alexanderstreet.com/
(partituras acessáveis apenas online, mas se você tiver um programa como o PDF Creator, dá para imprimir em formato pdf)

Classical Music Library: http://clmu.alexanderstreet.com/
(áudio de várias gravações disponível apenas online, muito útil)

(se aparecer a caixa de pesquisa é porque dá para acessar os recursos do site)

Magister Musicae: www.magistermusicae.com/
(por enquanto apenas acessável nos 2 computadores da sala de informática da pós-graduação, que é a sala que fica na frente do Nica, 1o andar do prédio central da ECA)

SibiNet: www.usp.br/sibi/
(pesquisa de bases de dados disponíveis para a rede USP)

sábado, 5 de setembro de 2009

Links Úteis e Interessantes

 · http://sounds.bl.uk/ British Library - Archival Sound Recordings

· http://www.conradaskland.com/blog/2006/11/ave-verum-corpus-wa-mozart/ Ave Verum Corpus, W. A. Mozart (In english)

· http://www.recorderhomepage.net/ (In english)

Teoria Musical:

· http://musictheoryexamples.com/ (In english)

· http://tonalsoft.com/ (In english)

Harmonia:

· Livro de harmonia online: http://www.musique.umontreal.ca/personnel/Belkin/bk.H/H1.html (In english)

· http://smu.edu/totw/toc.htm (In english)

· http://en.wikipedia.org/wiki/Diatonic_function (In english)

Outros:

· Lista de filmes sobre música: http://ovaledasbonecas.blogspot.com/2007/09/filmes-sobre-msica.html

· Alberto Nepomuceno: http://memory.loc.gov/...

- https://www.behance.net/gallery/3900433/Design-of-music-notation

terça-feira, 31 de março de 2009

Acordes de Sexta Aumentada

ACORDES DE SEXTA AUMENTADA


(Para os meus colegas da turma de Harmonia III da USP)

Segundo nosso professor Rogério, um acorde de sexta aumentada geralmente tem função de Dominante da Dominante, ou seja, no tom de Dó ele tem a mesma função do acorde de Ré Maior (que vai para sol e resolve em Dó).

Esses acordes de sexta aumentada são formados a partir de modificações desse acorde de Ré Maior.


Clique na figura par aumentar


Pela seqüência:

1º compasso) Ré maior com sétima → 2º c.) a nota fundamental de Ré é suprimida transformando o acorde em Dominante sem Fundamental (Fá# dim) → 3º c.) A nona (Mi) é adicionada (lembre-se que Mi é nona em relação a Ré e não em relação a Fa#, porque estamos considerando o acorde como dominante sem fundamental, então o Ré está lá subentendido) → 4º c.) A quinta do acorde é alterada para Lá bemol → 5º c.) A nona do acorde também é alterada, para Mi bemol → 6º c.) A inversão mais comum encontrada é com a quinta no baixo (Lá bemol).

É assim que se chega a esse acorde (segundo o Rogério). No final esse acorde tem muito pouco em comum com o acorde de Ré Maior (só sobrou o trítono de fato). Uma coisa que faltou dizer é que todas essas alterações podem ser utilizadas no lugar do Ré Maior original. Analisando o acorde final, vemos que ele é na verdade um Lá bemol Maior com sexta aumentada (Fá#). Segundo o nosso professor Paulo, esse acorde não tem exatamente a função de dominante da dominante e isso é uma das coisas que estão causando confusão na cabeça de alguns. O Paulo se baseia em um artigo encontrado no JSTOR para usar tal argumento, porém, apesar de eu ter chegado a dar uma olhada, eu não li o artigo (mesmo porque está em um inglês um pouco difícil, e eu fiquei com preguiça de traduzir) então não posso dar maiores detalhes sobre isso. Para quem quiser ler, eu estou colocando o artigo em filipefonseca.4shared.com na pasta Música USP 2008\Harmonia. Eu aconselho que nesse momento a forma com que o professor Rogério trata esse acorde seja levada em consideração por ser mais simples de entender e é essa a forma com que eu vou tratar esse assunto nessa postagem.

Eu já mencionei o fato de que esse acorde é usado no lugar do acorde de dominante da dominante, então fazendo a substituição no exemplo anterior ele fica assim:

Porém repare nas notas Lá bemol e Mi bemol. Elas descem meio tom para um Sol e um Ré. Ou seja, as duas primeiras notas que formam uma quinta justa entre elas descem para outras duas notas que formam uma quinta justa entre elas também, e todos nós sabemos que isso não era permitido (a tal da quinta paralela). Por isso os sábios compositores que não eram bobos nem nada resolveram esse problema da seguinte forma:

O Lá bemol desce enquanto o Mib se mantém. Esse retardo das notas Mi bemol e Do resultam na dominante 64 que se transforma em dominante e resolve na tônica.

Repare que o acorde de tônica é menor nesses exemplos, porém a dominante também poderia resolver na tônica maior:

Veja que a nota Mi do acorde 64 é natural e não bemol como nos exemplos anteriores.


COMO IDENTIFICAR OS ACORDES DE SEXTA GERMÂNICA, ITALIANA E FRANCESA?


Primeiro de tudo devemos ter em mente que todos esses acordes são acordes de sexta aumentada. O que difere entre eles é a “composição” do acorde, ou seja, quais as notas que são usadas em cada um. Também sabemos que esses acordes são derivados do acorde de Dominante da Dominante, e possuem a mesma função.


Para reconhecer esses acordes eu penso da seguinte forma:

1) O acorde de Sexta Germânica é o acorde de sexta aumentada completo, sem tirar nenhuma nota:

2) O acorde de Sexta Italiana não possui a quinta do acorde de sexta:

3) Porém o acorde de Sexta Francesa não é formado do mesmo jeito que os outros dois. A diferença é que a fundamental do acorde de Dominante da Dominante não é suprimida e conseqüentemente não se usa a nona. Então, o que sobra é um acorde maior com sétima menor e quinta diminuta (e usado na 2ª inversão, com a quinta no baixo):

Não esqueçam de uns pequenos detalhes:

Quando falei dos acordes de sexta germânica e italiana, e disse que o italiano não possui a quinta do acorde, me referi ao acorde de sexta aumentada (Lá bemol com Fá #), e não ao acorde de Dominante da Dominante (Ré com sétima), que é o acorde que deu origem ao acorde de sexta. Porém quando falo do acorde de sexta francesa eu me refiro sim ao acorde de Dom. da Dom. , dizendo que a quinta é diminuta. Cuidado para não confundir isso (na verdade é bem confuso mesmo...).


Agora já dá para identificar esses acordes.

Bacana não é mesmo?

Mas então você me pergunta: “E daí?!”

E eu te respondo: “Então...”


Lembra lá no começo do post onde eu mostrei que em um desses encadeamentos aparece uma quinta paralela? Todos sabemos que quintas e oitavas paralelas não são desejáveis em um encadeamento. O fato é que aqueles que consideramos grandes compositores, mestres como diria Schoenberg, não fazem quintas ou oitavas paralelas nas suas obras, e por causa disso nós também não devemos fazê-las em EXERCÍCIOS de harmonia ou contraponto, para podermos entender melhor o pensamento musical daquela época e conseqüentemente também a música de hoje. Bom, sabendo isso, então devemos arrumar um jeito de evitar aquelas quintas paralelas, e a solução para aquele problema já foi mostrada em um exemplo anterior. Mas às vezes, por causa do ritmo ou da frase musical, não é possível empregar aquele tipo de resolução do exemplo (o acorde de Sexta Germânicaindo para uma Dominante 64 e resolvendo na Dominante e indo para a Tônica), pois é necessário que o acorde de Sexta Aumentada vá direto para a Dominante. Então os compositores encontraram outras soluções possíveis para aquele problema das quintas paralelas. Uma delas como pudemos observar é a supressão da quinta do acorde de sexta aumentada, com isso evita-se o problema das quintas. Note que a terça do acorde (o Dó) tem que ser dobrada, porque senão pode ocorrer oitavas paralelas, pois tanto o Lá bemol como o Fá# vão para o Sol. Olhe o exemplo:

E podemos dizer o mesmo do acorde de sexta francesa:

Ambos são úteis para se evitar aquelas quintas paralelas.


Conclusão: para enriquecer a harmonia nós dispomos de alguns acordes que podem ser utilizados no lugar de outros mais simples sem modificar a função que ele tem. Aqui pudemos ver que existem alguns acordes que podem ser usados no lugar do acorde de Dominante da Dominante, e que eles nada mais são do que alterações cromáticas desse mesmo acorde. Vimos também que existem três tipos de acordes de sexta aumentada, o Germânico, o Italiano e o Francês. Pudemos constatar que existe um pequeno problema no encadeamento do acorde de Sexta Germânica com o acorde de Dominante (as quintas paralelas), que há uma forma de resolver esse problema (fazendo o acorde ir para a Dominante 64), e que os acordes de Sexta Italiana e Francesa são ótimas opções para evitar esse problema.


Qualquer erro, dúvidas, explicação que não dá para entender, algo que eu esqueci, por favor me avise.


Abs.


Filipe Fonseca

sexta-feira, 27 de março de 2009

HARMONIA

Caros,

A partir de hoje estarei escrevendo sobre um assunto que deixa muitos colegas instrumentistas de cabelo em pé e desesperados antes de provas na faculdade:


HARMONIA


No meu curso na faculdade, eu percebi que em geral falta uma base teórica mais sólida de alguns para que possa haver um melhor aproveitamento do curso de harmonia. A idéia inicial era criar uma apostila para o curso da faculdade, mas um lúcido professor logo me libertou dessa idéia totalmente maluca que me tomaria dias (senão anos) de puro desgaste mental. Não quero me demorar com explicações de porquês e ficar ilustrando o que há de errado, senão entrar logo no assunto.

Não sei exatamente como começar, porém acredito que se não começamos de alguma forma, nunca chegaremos a lugar algum. Por isso irei começar com o básico e gradativamente adicionar mais informações e eventuais correções nas besteiras que eu certamente irei colocar aqui (nem por maldade, nem intencionalmente). Esse “guia” para o estudo da harmonia será pensado para aqueles que estão tendo mais dificuldade no aprendizado dessa matéria, ou seja, não tem como objetivo iniciar discussões aprofundadas sobre temas nebulosos que aparecem freqüentemente nas nossas aulas.

Bom, chega de balela. Vou procurar usar uma linguagem clara, sem muito formalismo. O importante aqui é que todos entendam.


CONHECIMENTO BÁSICO


Antes de tudo devemos ter em mente que harmonia não é um assunto para ser ensinado a iniciantes em música, pois para um melhor aproveitamento do estudo o aluno deve possuir um conhecimento sólido de teoria musical. Dois tópicos que são muito utilizados na harmonia me vêm à cabeça no momento:

1. Intervalos

Nós devemos poder olhar para duas notas de alturas diferentes e imediatamente reconhecer distância (uníssono, 2ª, 3ª, 4ª, etc) e classificação (maior, menor, diminuta, etc). Para isso precisamos praticar, obviamente. Porém como praticar se mal sabemos o que significa cada coisa?

Intervalo é a distância que há de uma nota a outra. Repare que começamos a contar o intervalo a partir da primeira nota, a mais grave. Notas de mesma altura (notas iguais) nós chamamos deuníssono.

Nós temos intervalos melódicos, que podem ser ascendentes ou descendentes:

Repare que independente se o intervalo é ascendente ou descendente, nós começamos contando a partir da nota mais grave.

Temos também os intervalos harmônicos que são duas notas tocadas simultaneamente:

Bom, primeiro exercício:

Fale para você mesmo (ou pense) em duas notas. Num primeiro momento considere a primeira nota a mais grave. Logo após diga qual seu intervalo. Apenas o intervalo sem levar em consideração a classificação. Por exemplo:


Do – Sol -> 5ª

Fa – La -> 3ª


Num segundo momento considere a primeira nota a mais aguda:


Do – Sol -> 4ª

Fa – La -> 6ª


Varie o máximo possível e até repita várias vezes os mesmos intervalos (isso é inevitável). Esse é um exercício que pode ser feito em qualquer lugar e qualquer hora.

É importante não contar o intervalo. Muitas pessoas têm a mania de ficar contando os intervalos nos dedos, e apesar de algumas conseguirem uma certa agilidade e rapidez com isso, nunca vão olhar um intervalo e de cara saber qual é.


Classificação


(Continua...)


2. Acordes

sábado, 21 de fevereiro de 2009